domingo, 23 de março de 2014

Deixando de lado algumas teorias Schopenhauer, mas não desacreditando.


  A pessoa triste não abre a janela só porque gosta de continuar triste e quer convencer-se de que lá fora não está melhor que onde ela está. É algo automático, ela se vê sem vontade de olhar para fora, de contemplar o dia porque para ela, ele parece vazio. 
  Nem sempre podemos ter ou fazer o que queremos, e então colocamos a tristeza naquilo. Aquela falta de certa coisa não feita, ou não tida que nos deixa pra baixo e faz com que nos acusamos de infelizes. 
  A quem goste de alguém, e não é correspondido(acontece muito com um monte de gente), como convencer uma pessoa que ama outra de que isso não é amor? Bom, poderia até ser mas eu me recuso a acreditar que algo é amor se esse é vivido sozinho. É puro sofrimento. 

                                E então vem aquela coisa toda que leva a outras coisas:

                                                      SOFRIMENTO > TRISTEZA

Eu me pergunto porque fomos feitos tão teimosos, não basta o outro vir e pisar em você. Alias, é isso mesmo que parecemos querer. A gente finge que não, mas quanto mais pisados mais gostamos. 
 Vivemos todos ou vivendo um grande amor e acreditamos que é o verdadeiro amor, ou suportando alguém por medo de ficar sozinho. Ou vivemos esperando um amor que esbarre na gente, ofereça-nos um café, sente para conversar e que por aquela pessoa você se apaixona em uma troca de olhar. 
Mas isso é uma plena mentira. Isso não existe, vai contra as leis. Ninguém olha pra outro alguém e vê o futuro com essa pessoa e sabe que é ela quem vai ser o grande amor de sua vida. A não ser que você veja o futuro, outra coisa que não existe.
 É claro, isso tudo pode acontecer(eu duvido muito, já que a vida real não é um filme), mas você apenas vai se sentir atraído por aquela pessoa, vocês irão se falar durante algumas semanas ou meses e depois vai partir dos dois o que já se esperava "você não é nada do que eu pensei."
  Nos enganamos muito, durante toda a vida. Primeiro vem aquela questão: Deus existe? Alguns acreditam que existe, outros não. O que acontece depois da morte? Existe a teoria religiosa que consiste em "julgamento, vida após a morte, reencarnação..." e a não religiosa que consiste em "viramos alimento de inseto e nada mais, tudo desligado." E veja isso, um ser com QI 160 morre e seu cérebro não pode ser aproveitado. FIM. Nada justo.
Para o que ainda não temos resposta, devemos nos calar. Por isso, luto para não defender a minha ideia sobre esse assunto. 
E sem contar nos outros tipos de enganações, aquelas teorias pequenas que a gente acredita e um dia alguém vem e mostra que não é assim. E ainda prova. 
  As vezes eu acredito nas minhas teorias até depois de provado o contrário, tenho um defeito grande: Esperança.

E vindo em contrapartida ao texto:
"A minha vontade é forte, mas a minha disposição de obedecer-lhe é fraca."
Que guri esperto foi esse Carlos Drummond de Andrade!
 Impossível não me encontrar em muitas das citações dele. 

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