quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Quando me perco, meu amor, eu te procuro.
Sigo teus rastros, sei onde vives, quando dormes e o que sonhas.
Saber o que precisas sufoca meu coração com o dever de te proteger em oração.
Não tenho cristo, terço, nem religião. Mas fecho os olhos e peço "energia, seja lá o que você for cuide bem desse que chamo de 'meu amor'."
Mas vá encher essa sua alma de álcool, mulheres e falsos amigos. Depois disfarce com perfume o quanto cheiras mal.
Você é imune a todo e qualquer manual.
De que te adiantou ler tantos livros se o amor pertence aos gritos?
Eu não quero ter calma, paciência, nem controle. Me sequestra e me enlouquece, ou deixa que a orquestra toque esse corpo que padece.
Coloque um som e suporte, a vida é uma cicatriz a cada dez cortes.
Se é pra viver em paz, meu bonito...então eu vivo sozinha.
Amor é colocar pimenta no feijão com farinha!

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